Inovação e transformação digital com estratégias de TI de baixo custo: plataformas low-code e a rápida experimentação Crie soluções de TI exclusivas mais rapidamente, com menor custo e com mais qualidade. Desenvolver soluções de TI para negócios sob medida de modo cada vez mais rápido para atender à demanda das empresas. Com as novas tendências tecnológicas você conseguirá desenvolver soluções de TI exclusivas em menor tempo, com mais qualidade. Tendo o objetivo cada vez mais claro de atender às necessidades do negócio, aproximando as atividades de Tecnologia da Informação com as da Tecnologia de Operação. As plataformas low-code surgiram quanto foi possível convergir aplicações diretamente voltadas para negócios, como BPM e CRM, com estruturas visuais de codificação. Isso permitiu o desenvolvimento de aplicações específicas em volume e rapidez inéditos. Solucionando, em princípio, o problema do CIO e gerentes de TI no que toca a atender as necessidades internas da empresa. E essa possibilidade só faz aumentar, em níveis cada vez mais elevados, as demandas por soluções de TI exclusivo. Segundo a Forrester, que criou, em 2004, o termo low-code, essas plataformas produzem aplicativos seis a 20 vezes mais rapidamente do que os métodos tradicionais, permitindo que equipes pequenas, e não necessariamente compostas apenas de desenvolvedores, possam levar a empresa à transformação digital. Por minimizarem os custos, os riscos e os atrasos do desenvolvimento tradicional, essas plataformas vêm obtendo, merecidamente, um extraordinário sucesso no mercado. Por isso, vieram para ficar. Segundo matéria publicada na revista Forbes1, acontece com as plataformas de desenvolvimento low-code um fenômeno análogo à potência/tamanho dos semicondutores descrito pela Lei de Moore. Por essa lei, a cada dois anos o tamanho dos transistores em um chip cai pela metade. No que diz respeito às plataformas low-code, pode-se dizer que, a cada dois anos, o volume de trabalho necessário para criar uma nova solução de TI cai pela metade. E, com o aprimoramento das ferramentas, as soluções criadas se tornam cada vez melhores e mais sofisticadas. Integrar é preciso Ao falar das 10 tendências mais estratégicas em tecnologia para o ano de 20202, o Gartner define como tecnologias estratégicas aquelas que são capazes de criar oportunidades e impulsionar disrupcões. Nesse sentido, é importante que CIOs e gerentes de TI levem em consideração o fato de que hoje não basta manter sua infraestrutura funcionando. As empresas precisam, para sobreviver, de uma total afinidade ente TI e negócios. O que, por sua vez, requer dos líderes de TI uma constante atenção às tecnologias que podem elevar seu trabalho a um mais alto patamar de inovação e transformação tecnológica. Fonte: Gartner, Strategic Roadmap for IT/OT Alignment Refinar a afinidade entre negócios e Tecnologia da Informação significa buscar o alinhamento entre a TI e a tecnologia operacional (TO), o que o Gartner recomenda3, dizendo que as empresas devem buscar alinhar, e eventualmente até integrar os ambientes normalmente desconectados, ou minimamente conectados, de IT e OT. A tarefa não é fácil, inclusive porque CIOs e executivos de TI precisam, em primeiro lugar, educar CEOs e conselhos diretores quanto à modernização dos sistemas de TO para que alinhem à TI – o que representa, o Gartner reconhece, ao mesmo tempo uma oportunidade e um risco para a empresa. Mesmo porque TI e TO trabalham com filosofias bem diferentes. Enquanto a TO constitui basicamente uma plataforma de gravação de dados transacionais e processamento de informações, a TI observa e controla eventos em tempo real. Alinhar TI e TO pode significar uma disrupção? Sim. Mas sob controle, uma vez mapeado o caminho, definindo passo a passo o alinhamento entre duas estruturas que, para começar, precisam andar em paralelo e definir projetos que tenham resultados positivos como consequência da troca de dados, como mostra a ilustração. Democracia em ação Será preciso entendimento entre equipes diferentes para haver esse alinhamento, mas é também o Gartner que ensina, entre suas previsões, o poder da democratização da TI, com o envolvimento cada vez maior de não profissionais em função de uma série de fatores que podem facilitar a integração de equipes de TI e de TO. Entre as 10 tendências estratégicas apontadas pelo Gartner para 2020 está a que denomina “democratização”. E que remete às plataformas low-code, já que elas simplificam a inovação, ao eliminar grande parte da codificação necessária em modelos tradicionais. Além disso, permitem que os desenvolvedores reutilizem material que eles próprios criaram anteriormente para construir novas soluções. Isso reduz o custo de cada nova aplicação e pode desencadear em círculo virtuoso em que cada aplicação se torna melhor que sua antecessora. O Gartner organizou as tendências tecnológicas estratégicas em duas categorias – people-centric e smart spaces. A democratização, é claro, fica no grupo das que são centradas em pessoas e tem como objetivo criar um modelo simplificado para o consumo de produtos e sistemas digitais. A democratização tem como princípio oferecer às pessoas acesso a conhecimentos técnicos (como, por exemplo, machine learning e desenvolvimento de aplicativos) ou experiências no campo dos negócios (como, por exemplo, em análises econômicas e processos de vendas). Mas isso de um modo radicalmente simplificado, e sem necessidade de treinamento extensivo e/ou dispendioso. A utilização “cidadã” (significando não especialistas em TI) de plataformas de desenvolvimento low-code ou no code são bons exemplos dessa tendência de democratização. Outros exemplos interessantes de desenvolvimentos democráticos são os chatbots e todos os tipos de assistentes virtuais baseados em inteligência artificial. Segundo o Gartner, quatro aspectos da democratização deverão se acelerar até 2023: ■ Democratização do desenvolvimento de aplicativos, com ferramentas que incorporam inteligência artificial, APIs e middleware permitindo construção, treinamento e consumo de modelos de aprendizado de máquina; ■ Democratização de dados e análise, devido mais uma vez, a ferramentas baseadas em inteligência artificial visando a um público cada vez mais amplo; ■ Democratização do conhecimento, com acesso cada vez maior de não profissionais de TI a ferramentas poderosas de inteligência artificial – o que deverá levar a um novo desafio para CIOs e gerentes de TI: o de lidar com a […]
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